Síndrome do Pânico
A Síndrome do Pânico, também conhecida como Transtorno de Pânico, é um transtorno de ansiedade caracterizado por episódios recorrentes e inesperados de medo intenso e desconforto, acompanhados por sintomas físicos e cognitivos.[1]
Sintomas da Síndrome do Pânico:[2]
1. Ataques de pânico:
- Episódios abruptos de medo intenso ou desconforto que atingem um pico em minutos.
- Durante esses episódios, ocorrem sintomas como:
- Palpitações, taquicardia ou aumento da frequência cardíaca
- Sudorese
- Tremores ou abalos
- Sensação de falta de ar ou sufocamento
- Desconforto torácico
- Náusea ou desconforto abdominal
- Sensação de tontura, instabilidade ou desmaio
- Calafrios ou ondas de calor
- Parestesias (dormência ou formigamento)
- Desrealização ou despersonalização
- Medo de perder o controle ou "enlouquecer"
- Medo de morrer
2. Preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou suas consequências.
3. Mudança significativa no comportamento relacionada aos ataques (e.g., evitar exercícios ou locais não familiares).
Diagnóstico:[3]
- Para o diagnóstico de Transtorno de Pânico, os ataques de pânico devem ser recorrentes e inesperados, com pelo menos um ataque seguido por um mês ou mais de preocupação persistente, preocupação com as consequências ou uma mudança significativa no comportamento.
Tratamento:[4]
- O tratamento geralmente envolve psicoterapia, medicamentos (como antidepressivos ISRS e benzodiazepínicos) ou uma combinação de ambos.
- Técnicas de relaxamento, exercícios de respiração e mudanças no estilo de vida também podem ser úteis.
É importante ressaltar que, embora os ataques de pânico sejam assustadores, eles não são perigosos e podem ser tratados efetivamente. Procurar ajuda profissional é crucial para o manejo adequado da Síndrome do Pânico.
Referências:
[1] American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.).
[2] World Health Organization. (2018). International classification of diseases for mortality and morbidity statistics (11th Revision).
[3] Craske, M. G., & Stein, M. B. (2016). Anxiety. The Lancet, 388(10063), 3048-3059.
[4] Katzman, M. A., Bleau, P., Blier, P., Chokka, P., Kjernisted, K., Van Ameringen, M., ... & Walker, J. R. (2014). Canadian clinical practice guidelines for the management of anxiety, posttraumatic stress and obsessive-compulsive disorders. BMC psychiatry, 14(1), 1-83.