Atendimento

Patologias

Nossas Especialidades

TOC

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno mental caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões que são tempo-consumindo e causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento diário.[1]

Obsessões e Compulsões no TOC:[2]

1. Obsessões:

  • Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados.
  • Causam acentuada ansiedade ou sofrimento.
  • Exemplos: medo de contaminação, dúvidas repetitivas, necessidade de simetria, pensamentos agressivos ou sexuais.

2. Compulsões:

  • Comportamentos repetitivos (e.g., lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (e.g., orar, contar, repetir palavras) que o indivíduo se sente compelido a realizar em resposta a uma obsessão.
  • Visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou sofrimento, ou evitar algum evento ou situação temida.
  • Não são realistas ou são excessivas.

Subtipos de TOC:[3]

  • TOC com predominância de pensamentos (obsessões)
  • TOC com predominância de comportamentos (compulsões)
  • TOC com obsessões e compulsões

Tratamento do TOC:[4]

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), especialmente a Exposição com Prevenção de Resposta (EPR)
  • Medicamentos, principalmente Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRSs)
  • Combinação de TCC e medicamentos

Impacto do TOC:[5]

  • Prejuízo significativo na qualidade de vida
  • Interferência nas atividades diárias, relacionamentos e funcionamento ocupacional
  • Alta comorbidade com outros transtornos mentais, como depressão e ansiedade

É importante buscar ajuda profissional se você suspeita que você ou alguém que você conhece possa ter TOC. Com tratamento adequado, é possível gerenciar os sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida.

Referências:
[1] American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.).
[2] Abramowitz, J. S., & Jacoby, R. J. (2015). Obsessive-compulsive disorder in adults. BMJ clinical evidence, 2015.
[3] Leckman, J. F., Denys, D., Simpson, H. B., Mataix‐Cols, D., Hollander, E., Saxena, S., ... & Stein, D. J. (2010). Obsessive–compulsive disorder: a review of the diagnostic criteria and possible subtypes and dimensional specifiers for DSM‐V. Depression and anxiety, 27(6), 507-527.
[4] Hirschtritt, M. E., Bloch, M. H., & Mathews, C. A. (2017). Obsessive-compulsive disorder: advances in diagnosis and treatment. Jama, 317(13), 1358-1367.
[5] Subramaniam, M., Soh, P., Vaingankar, J. A., Picco, L., & Chong, S. A. (2013). Quality of life in obsessive-compulsive disorder: impact of the disorder and of treatment. CNS drugs, 27(5), 367-383.

Agende sua Consulta